Você não é um a mais na multidão, um a mais na coletividade ou um a mais em sua classe. Você é único e insubstituível no papel de seu próprio eu. Você tem suas particularidades, suas preferências, seus sonhos, desejos, ambições e também sabe exatamente aquilo que não quer.
Não se permita ser incluído numa boiada e ser considerado massa de manobra. Você é livre para ser você, livre para pensar, para opinar, para discordar e para se opor inclusive a ideias de pessoas por quem você nutre simpatia e consideração.
Anular-se em favor de uma coletividade é suicídio ideológico, é matar seu eu, é morrer para dar a vida a um grupo e poder a seu líder, que nutre a ambição da notoriedade em nome de um suposto bem maior, acima de seus próprios interesses. Um engano. A vaidade desse sujeito é o maior flagrante de que ele trabalha por seus próprios interesses.
Trabalho em equipe significa mover-se pela equipe desde que os seus interesses pessoais estejam alinhados com todo seu esforço empregado. Ou seja, se você ‘se matar’ pela equipe automaticamente estará trabalhando para realizar seu projeto e será beneficiado. Qualquer coisa diferente disso não serve e você fica sob o risco de ser usado em favor de uma ambição de poder alheio, manipulado por um falso líder benevolente e altruísta.
Individualidade, não individualismo, tampouco egoísmo. Quanto mais você prosperar, mais você poderá ajudar outras pessoas. Quanto mais dinheiro você ganhar, mais você poderá fazer a diferença para os menos favorecidos. Não dando-lhes dinheiro. Talvez, comida no momento da necessidade, mas ensinando-lhe como se defender dessa sociedade e como ganhar o próprio dinheiro sem depender de ninguém.
Sua individualidade é parte de sua identidade. Homens e mulheres sem individualidade formam uma sociedade de zumbis manipulados pelo Estado. Não troque sua individualidade por um prato de comida. A fome você pode até matar hoje, mas sua dignidade é que lhe mantém vivo de verdade.
Mortos-vivos, zumbis urbanos e rurais, mas com a barriga cheia, são um prato cheio para a construção de um país de terceiro mundo, um país empobrecido, um país de gente dependente, sem iniciativa e dignidade. Um desperdício sem tamanho. Uma catástrofe social.