Líder do grupo, Mariana Couto acredita que ser gratuito e voluntário é o que faz a diferença no movimento.
“O Flávio Augusto diz que as Embaixadas são a extensão do Geração de Valor. Eu concordo plenamente, e acredito que é nossa missão expandir esse movimento, para que cada vez mais pessoas sejam impactadas positivamente. Tenho me dedicado muito para o crescimento do projeto e sei que é apenas o início. Ainda veremos muitos frutos dessa sementinha que estamos plantando agora”, afirma Mariana Couto, líder da Embaixada Berrini, em São Paulo.
A história de Mariana com as Embaixadas teve início em 2017, quando a empresária organizou um café da manhã com o intuito de promover networking e conexões de valor entre os participantes do Power House, maior evento de empreendedorismo da América Latina – que terá sua terceira edição no dia 05 de janeiro de 2019.
“Acabei conhecendo pessoas que se tornaram meus amigos, gente de diversos lugares do país. E foi assim que conheci o projeto. Eu não sabia do que se tratava, mas adorei a proposta logo de início e já quis saber como poderia participar dos encontros. Decidi fundar a minha Embaixada por acreditar muito nessa proposta de fomentar o empreendedorismo e conectar pessoas, principalmente, sabendo que isso acontecia de forma voluntária e colaborativa”, destaca Mariana.
As reuniões são sempre às sextas-feiras e contam, em média, com 12 pessoas. Com formato colaborativo, todos participam e dão sugestões, compartilhando experiências. “Geralmente, as pessoas começam se apresentando, para que todos se conheçam. Em seguida, um moderador é o responsável por abordar algum tema relacionado a empreendedorismo e todos colocam suas opiniões e dúvidas. Temos pessoas de 17 anos e outras de quase 60. A mescla de gerações, áreas de atuação e opiniões é extremamente rica, algo que não encontramos em outros lugares”, comenta a líder.
Para Mariana, o diferencial das Embaixadas é, justamente, o fato de ser um movimento gratuito e voluntário, dando liberdade para que todos participem, sem nenhuma distinção ou limitação. “Assim, apenas os realmente interessados em trocar experiências, criar relacionamentos e desenvolver liderança se tornam membros assíduos e se engajam. Existe um filtro natural, que considero algo ótimo, pois quem vai apenas com o intuito de fazer negócios e não cria relacionamentos percebe que está no lugar errado e acaba abandonando as reuniões”.
Outro ponto importante, na opinião da empresária, é a fomentação do desenvolvimento dos projetos pessoais de cada participante. Os encontros estimulam os integrantes a compartilhar suas pretensões, planos futuros, projetos e ideias. “Os que ainda não empreendem pretendem iniciar algo em breve. Temos o caso de um rapaz que tinha uma ideia há vários anos, mas foi na Embaixada que ele encontrou apoio e coragem para tirar o projeto do papel. Abriu o CNPJ recentemente, a empresa já está em funcionamento e ele pretende sair do emprego CLT para se dedicar exclusivamente ao negócio”, explica Mariana.
As Embaixadas também se tornam uma opção complementar aos estudos tradicionais, como cursos técnicos e de graduação. “Eu costumo dizer que troquei a faculdade pelo movimento. Já visitei 12 embaixadas diferentes, dentro e fora de São Paulo, e quero que esse número cresça cada vez mais, pois adoro me conectar com pessoas diferentes. Os encontros transformaram completamente a minha vida. Passei por diversas mudanças nos últimos meses e, sem dúvida, participar das reuniões me ajudou muito nesse processo”, finaliza a líder.
Sobre as Embaixadas
As Embaixadas surgiram a partir de um movimento espontâneo de simpatizantes do universo empreendedor, que decidiram começar a se reunir com o objetivo de debater conteúdos relacionados a empreendedorismo, promover networking e desenvolver habilidades em comunicação e liderança. A primeira Embaixada foi fundada em Vila Velha, no Espírito Santo, em fevereiro de 2017. Hoje, já são mais de 570 espalhadas por todo o Brasil. Para participar desse movimento, escreva para lucia@meusucesso.com