Vendendo o cheiro

Vamos falar de passos práticos.

Já faz um tempo que o Flávio tem postado esta frase: “Não venda o bife, venda o cheiro do bife”. Sei que ele está falando sobre vender motivos, mas quero provocar você a enxergar algo que pode transformar completamente a comunicação da sua marca.

Do que você mais se lembra: da sua última viagem ou do celular que usou para registrar as fotos? Do último filme que assistiu com seus amigos ou do modelo da TV? Do gol mais lindo que já fez ou da chuteira que usava naquele dia?

Pesquisas indicam que o consumidor tem investido cada vez mais em experiências do que em produtos, mas por quê? Simples: porque experiências ficam registradas na mente, enquanto produtos vêm e vão a todo momento.

Gerar uma boa experiência ao cliente faz com que ele se sinta bem e tenha a sua marca como uma referência positiva, um agente fundamental daquele instante de felicidade.

Por isso a Netflix não vende a quantos filmes e séries você vai ter acesso, mas o fato de poder assisti-los onde e com quem quiser. Carros não vendem a qualidade do motor, mas o conforto proporcionado e aonde esse veículo pode levar você.

O bife por si só não tem graça: é um pedaço de carne como muitos por aí. Já o cheiro do bife faz o seu cliente viajar sem sair do lugar, remetendo a bons momentos: o almoço em família, a churrascaria onde comemorou alguma conquista… enchendo sua boca d’água e seu coração de desejo, até o ponto de aquele bife se tornar um tesouro tão necessário para o seu bem estar mental que ele paga quanto for.

Fato é que vivemos uma tendência: pessoas estão mais dispostas a pagar por serviços e produtos que lhes darão um registro positivo na mente, uma experiência satisfatória.

Que experiência memorável ele pode gerar para o seu cliente?

Encontre essa resposta e comunique-a. E aproveite, enquanto um monte de gente por aí insiste em vender só o bife.