Jovens empreendedores impactam a economia

Segundo a Pnad, pesquisa ligada ao IBGE, a atual taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos de idade no Brasil que estão em busca de uma posição de trabalho é de 13,7%.

Esse índice de desemprego não leva em conta o número de jovens nessa mesma faixa etária que apenas estuda e que ainda não começou a sair em busca de uma oportunidade.

O que aconteceria se o maior sonho de um jovem fosse empreender seu próprio negócio? Primeiro, haveria mais vagas de trabalho do que oferta de mão de obra, o que acarretaria o aumento dos salários, o aumento do consumo e o incentivo para jovens ingressarem no mercado de trabalho mais cedo para atenderem à nova demanda.

É claro que nem todos teriam aptidão para empreender ou não teriam a ambição suficiente para enfrentar os desafios de ter o seu negócio próprio e prefeririam um emprego que lhes desse uma sensação maior de segurança.

No entanto, o simples incentivo e o cultivo da mentalidade empreendedora na sociedade alteraria os índices atuais de desemprego, geraria um incremento nos níveis salariais e de consumo da população, aquecendo mais a economia, que ultimamente tem perdido sua força.

Promover uma mentalidade empreendedora ajuda no crescimento do país e o aquecimento da economia, gerando mais empregos e o recolhimento de mais impostos.

Por outro lado, o aumento exagerado na procura pelos concursos públicos, como atestamos em 2013, quando mais de 12 milhões de jovens lutaram por não mais do que 180 mil vagas nas estatais federais, promove exatamente o oposto.