Em abril do ano passado, quando o dólar estava cotado a R$ 2,21, escrevi aqui na página sugerindo o investimento de seu capital disponível em aplicações financeiras conservadoras operadas em moeda estrangeira, baseado nos fundamentos da economia brasileira e o consequente movimento de saída de capital internacional, aliado a outros fatores macro-econômicos, como a redução progressiva dos subsídios da economia dos EUA, o que começou a reduzir a oferta de dólar no mercado, criando mais pressão pela valorização da moeda americana.
Hoje, com o risco iminente do rebaixamento do rating do Brasil nas agências de risco, estamos expostos a uma saída maior de capital internacional do país, o que pode gerar uma onda ainda maior de desvalorização do real.
O mundo não para de rodar. Amanhã muda tudo de novo. Nada é definitivo. Saber ler o mercado a cada instante é fundamental, enquanto o analfabetismo financeiro pode representar muitos prejuízos.
Infelizmente, isso não se aprende na escola…