Não sou de esquerda, nem de direita e nem de centro. Na realidade, acho que não sou deste mundo. Qualquer ideologia que não pense ser justo recompensar os mais competentes, que não reconheça ou admire o mérito e a iniciativa de um indivíduo é um lixo. E, além disso, se esta ideologia promover a acomodação com base em distribuição de privilégios, suprimir liberdades individuais e for permeada por corrupção institucionalizada, enriquecendo os defensores dessa ideologia, esta se torna uma enorme ameaça para você, os seus filhos e as próximas gerações que ficarão reféns dos vampiros do poder.
Pessoas conscientes de sua responsabilidade social bastam para que uma sociedade livre, produtiva e com sonhos a serem conquistados tenham um equilíbrio entre a ambição e o cuidado com o próximo, sem que um interlocutor (governo) exerça um papel regulador, mas em vez disso, seja um servidor público, na essência da palavra. Ou seja, o governo é empregado da população e não o seu patrão.
Para isso, os empresários também precisam aprender a dividir para multiplicar e dedicar-se a causas sociais, pois quanto mais próspera se torna a população, mais prosperarão os que vendem os seus produtos e serviços. Por outro lado, quanto mais miserável se torna a população e mantém-se na mediocridade sustentada por privilégios, mais fácil é de ser manipulada eleitoralmente. Em outras palavras, o egoísmo empresarial é uma burrice e a manutenção da alienação das massas é uma velha esperteza dos aproveitadores eleitoreiros.
Uma sociedade desenvolvida e próspera é aquela que menos depende dos governos e de suas moedas de troca que mantêm o status quo sistêmico. E quanto mais próspera, mais alimentará sua auto-estima, incentivará a iniciativa e será uma sociedade que sonha em realizar os seus projetos de vida individuais com o seu próprio trabalho.