1 – Fui expulso do jardim da infância com 4 anos de idade por insistir em chutar a canela da professora com uma certa frequência.
2 – Fui expulso novamente ao final do segundo ano do ensino médio, numa escola de formação de oficiais, por ser questionador e não me enquadrar no modelo militar.
3 – Desde os 11 anos de idade, aprendi a tocar vários instrumentos musicais. Música corre em minhas veias.
4 – Aos 13 anos, ia andando para a estação de trem de Senador Camará, cruzando a Favela Cavalo de Aço, todos os dias, em direção a Madureira, onde estudava.
5 – Sou bastante tímido, mas ainda assim consegui aprender a falar bem em público e ter uma boa performance em vídeos e transmissões ao vivo. A comunicação se tornou minha principal ferramenta de trabalho.
6 – Tive uma única namorada (Luciana), com quem estou casado e apaixonado há quase 22 anos.
7 – Abandonei o curso de Engenharia da Computação na Unicamp porque não queria ficar longe da Luciana. Em seguida, abandonei o curso de Ciência da Computação, na UFF, para me dedicar ao meu primeiro emprego, de vendedor numa pequena rede de escolas de inglês.
8 – Nunca tive um salário fixo, vale refeição, vale transporte e férias de 30 dias.
9 – Na escola, não copiava matérias durante a aula por considerar ser um desperdício de tempo e de foco, já que todo o conteúdo já estava no livro. Acabei me acostumando a fazer diferente de todos e, por isso, ser olhado com desprezo, mas, no entanto, acabar surpreendendo por apresentar um dos melhores resultados.
10 – Abri uma escola de inglês sem saber falar inglês. Comecei a aprender o idioma quando a rede já tinha mais de 100 escolas, 3.500 funcionários e ter matriculado mais de 200 mil alunos. Mais adiante, esta rede se tornou líder no setor de ensino de inglês para adultos, quebrando paradigmas sobre a forma de se ensinar inglês no Brasil. No início de 2013, esta rede foi comprada por um grande grupo brasileiro, numa das maiores transações do setor de educação.
11 – Nos últimos anos, morei no Brasil, Venezuela, Austrália, EUA, Espanha, Inglaterra e Portugal. Em média, não passei mais do que dois anos morando numa mesma casa. Amo essa dinâmica.
12 – Gosto de vender. Acho muito chato comprar. Não me sinto atraído pelas vitrines de um shopping center.
13 – Estudei em escolas públicas em 99% de de minha trajetória educacional.
14 – Logo no início de tudo, pensei em desistir. Tudo parecia difícil e intransponível. Muitos tentaram me convencer a arrumar um “emprego decente”. Se isso se concretizasse, não estaria aqui escrevendo para vocês hoje.
15 – Fiz o primeiro milhão com 23 anos de idade.
16 – Meu maior medo, diante de tantas transformações que tive e ainda terei em minha vida, é de um dia perder a minha própria essência.
17 – Sempre me senti muito prestigiado por meus pais, irmãos, tios e amigos.
18 – Minha avó criou seus três filhos lavando roupas. Ela foi uma grande empreendedora e é uma das pessoas mais sorridentes que eu conheço.
19 – Eu escrevo pessoalmente 100% dos textos do Geração de Valor. Como minha rotina é muito corrida, faço isso entre as reuniões diárias e durante minhas várias viagens internacionais que faço todos os meses.
20 – Sou a favor da liberdade, da iniciativa e do empreendedorismo. Sou contra as interferências governamentais presentes em ditaduras vividas em Cuba, Venezuela, Coréia do Norte e China, das quais o atual governo brasileiro é simpatizante.
21 – Tenho uma experiência de fé em Deus muito particular. Não estou aqui por acaso e minha prioridade é cumprir minha missão neste planeta.
22 – No início de minha carreira, meu diretor escolhia os melhores para sua equipe direta e eu ficava sempre com os “piores”. Como sou competitivo, me acostumei a transformar os piores nos melhores. Gosto de liderar os rejeitados e transformá-los em desejados.
23 – Invisto meu tempo no GV porque acredito que as pessoas têm o poder de transformar suas vidas através da transformação de sua mente. Não me refiro a acumular informações acadêmicas, mas sim numa mudança profunda de sua forma de pensar.
24 – Nasci sem dinheiro e aprendi a produzi-lo. Na realidade, desde quando era considerado socialmente pobre, eu já era rico, mas somente nos últimos 18 anos ganhei dinheiro. Posso afirmar que dinheiro é muito bom, mas infeliz e iludido é quem pensa que ele será capaz de comprar a saída de sua depressão ou de suprir sua falta de significado.
25 – Ainda não iniciei a grande obra de minha vida, através da qual serei lembrado com saudades depois que morrer.