Um convite à vulnerabilidade

Você e eu precisamos nos sentir aceitos e conectados uns aos outros! Mas, para que haja conexão, precisamos nos permitir ser vistos. Não podemos viver com aquela sensação de que temos algo que, se for descoberto e visto, as pessoas não irão nos querer. Porque, com isso, nos esforçamos para parecer ser o que realmente não somos e criamos uma proteção para não nos sentirmos vulneráveis, porque quando nos sentimos vulneráveis, estamos expostos à vergonha e ao medo de não merecermos o amor das pessoas.

Todos os dias somos tentados a esconder quem realmente somos de nossos amigos, no trabalho e em família e acabamos nos conhecendo superficialmente. Acontece que para realmente nos conectarmos com alguém, temos que nos permitir ser vistos como somos, com nossas forças e fraquezas. Isso é ser vulnerável. É não querer se mostrar perfeito. E é exatamente a vulnerabilidade que nos torna belos. Dizer eu te amo primeiro, fazer algo sem garantias, ter disposição para investir em um projeto que pode ou não dar certo.

Nós tentamos controlar tudo para não nos sentirmos vulneráveis mas, de fato, quase nada está realmente em nosso controle a não ser nós mesmos. Ao mesmo tempo em que a vulnerabilidade pode ser o centro da vergonha, do medo e de nossa luta por merecimento, também é o local de alegria, criatividade, pertencimento e amor. É somente através dela que nos permitimos amar e sermos amados.

Então, permita-se ser visto, profundamente visto, vulneravelmente visto, principalmente por sua família! É nela que você deve investir sem reservas.
Ame-a de todo coração mesmo que não haja garantias, mesmo que seja dificil!

Pratique a gratidão e a alegria porque sentir-se vulnerável siginifica que você está vivo e correr riscos é iminente a vida!

 

(Inspirado na pesquisa “O poder da vulnerabilidade‬”, Brene Brown)