Um dos maiores símbolos do capitalismo contemporâneo é o Facebook. Saiu da cabeça de alguns jovens que abandonaram a universidade para empreenderem sua ideia e, em pouquíssimo tempo, passaram a ter em suas mãos uma empresa que hoje vale cerca de 120 bilhões de dólares, distribuindo dividendos e ganhos de capital para todos os seus acionistas ao redor do mundo.
Mais do que isso, o Facebook possui um dos maiores bancos de dados do mundo, é uma das empresas mais influentes do planeta, detendo um crescente império de publicidade que supera de longe as maiores empresas privadas e estatais de mídia convencional do mundo.
É nessa plataforma que governos, partidos de direita ou esquerda comem em suas mãos. Por isso, regimes como China, Cuba e Coréia do Norte, dentre outros, proíbem o Facebook em seus territórios. Na Venezuela, o conteúdo é monitorado, e, no Brasil, o marco civil está chegando por aí para controlar a nossa internet.
Concordando ou não com ele, ao usar o Facebook você dá sua contribuição ao capitalismo, fortalece essa empresa que a cada dia fatura mais, detém maior controle sobre muitos terabytes de informações e que já faz parte de nosso dia a dia.
Mas esta realidade só está começando a crescer. A cada dia vai ficar mais difícil controlar o que as pessoas pensam e consomem de conteúdo. Além do Facebook, há o WhatsApp e Instagram (que também pertencem ao Império Facebookiano), o Twitter, Snapchat, Pinterest, milhões de blogs e a poderosa gigante Google.
Qual será o resultado disso tudo? Ainda não sei, mas tem muita gente ao redor do mundo vidrada em controle de opinião pública que está perdendo o sono com isso.