Infelizmente, apesar da abolição da escravatura, ainda existe escravidão no nosso
país, mas, talvez, pior do que a escravidão física seja aquela que está na nossa mente
e que nos impede de avançar rumo aos nossos objetivos.
Diariamente, desenvolvendo equipes, me deparo com pessoas talentosas
empacadas num pensamento medíocre e limitado, literalmente escravas de
conceitos furados que levam a uma vida igualmente limitada, com resultados ainda
mais limitados.
Ser livre é estar disposto a trabalhar no feriado, é abrir mão do lazer para atingir
uma meta, é saber que você não precisa de alguém atestando o que você diz,
porque a sua palavra tem valor, é ter a certeza de que você não precisa daquele
emprego mais do que a empresa precisa de você, que o pagamento que você recebe
por um serviço prestado é menor do que o valor que você entrega. Ser livre é saber
o seu valor e não viver a vida dos outros, mas a sua. Ser livre é viver com um
propósito, independentemente de outras pessoas discordarem, aceitarem ou
alcançarem o que você enxerga.
Quando você se lança a fazer algo grande – um projeto, uma carreira, uma empresa, vai encontrar oposição. Sua atitude confrontará a curta visão de pessoas
próximas, que se oporão francamente, e se você não for livre dessa necessidade de aceitação, possivelmente desistirá do seu objetivo para agradar as pessoas, ou
melhor, viver a vida delas em vez da sua.
O que o limita? Você produz em horários e dias incomuns? Você teme criar um
confronto com pessoas e, por conta dessa aceitação, deixa de avançar? Você teme
perder o emprego? Cuidado, você pode estar escravizado por limites que você
mesmo impôs.
Seja livre! Essa liberdade é inegociável.