Não há nada mais democrático que o tempo. Todos, sem exceção, temos 24 horas em nosso dia. Ricos, pobres, negros, brancos, brasileiros, japoneses, no campo, na cidade, velhos e crianças. Não há um ser humano sequer na face da Terra que esteja isento dessa condição.
As diferenças começam quando cada um de nós tem a liberdade de decidir o que fará de seu tempo. É nesta hora que o que era igual se torna diferente. O que foi mais ousado chegou mais longe, o que foi mais responsável conquistou mais confiança, o que não seguiu a boiada conquistou resultados diferenciados, o que não se conformou com a mesmice conquistou mais do que aqueles que se acomodaram, e o que lutou para superar barreiras deixou para trás quem preferiu se vitimizar.
Não é por acaso que não abro mão daquilo que me torna único: minha individualidade. Veja bem, individualidade não é individualismo. O que torna você único são seus sonhos mais particulares, seus desejos mais ocultos, sua disposição de pagar o preço mais do que seu colega do lado, sua determinação de não passar em branco em sua existência.
Sem abrir mão de sua individualidade, você passa a celebrar as diferenças e ser grato por ter a chance de não ser padronizado, estereotipado ou ter seu futuro traçado pelo estado, por sua família ou por quem quer que seja.
Seja você.
Celebre as diferenças, pois, afinal de contas, como dizia minha avó: se todo mundo decidir comer cocô, eu não tenho que comer também. Não somos iguais a ninguém, ninguém é igual a você e isso é uma excelente notícia.
Tudo de que precisamos é a liberdade de sermos quem somos e lutarmos pelo que sonhamos, trabalharmos pelo que desejamos e lutarmos pelo que acreditamos. Isso é tudo de que precisamos.
Liberdade > igualdade.