Toda riqueza que seja resultado da produção e trabalho deve ser aplaudida, admirada, usada como referencial para que os de baixa renda sejam encorajados a acreditar que também são capazes de melhorar suas vidas.
A única riqueza que não tem mérito é a gerada pela corrupção e, pelo que verificamos nos meios de comunicação, essa prática geralmente está presente no meio político e associada aos parasitas que se alojam perto dos que controlam o poder.
Um país Robin Hood que prega que deve tirar de ricos para dar aos pobres estará sempre fadado ao fracasso ou, na melhor das hipóteses, à mediocridade. Alguém pode dizer: “Flávio diz isso porque é rico”. Bem, primeiro, nasci na classe média baixa, na periferia do Rio de Janeiro e construí minha história com trabalho sem nunca depender de favores políticos de ninguém.
Segundo, não moro no Brasil há 5 anos e seja qual for o rumo do país, não afetará meu patrimônio. Portanto, na qualidade de empreendedor que gerou mais de 10 mil empregos no Brasil e que já pagou muitos impostos nas últimas duas décadas, sinto-me com legitimidade para tratar deste assunto.
Por que um país Robin Hood está fadado ao fracasso? Simples. Os que produziram sua riqueza com o seu suor e já pagaram altos impostos por isso, ao receberem a ameaça de que o governo poderá meter a mão em sua propriedade privada, decide imediatamente mudar de país e, junto com esses ricos que decidem mudar de país, vão embora os seus impostos e investimentos na criação de novos empregos. Resultado? Óbvio. O pobre ficará ainda mais pobre e, provavelmente, sem emprego…
Basta dar uma olhada no que acontece na França, onde os gênios socialistas aumentaram para 75% o imposto de renda para os mais ricos, além de taxarem um percentual extra de seu patrimônio todos os anos para sustentar a máquina pública e os enormes privilégios de um povo que se acostumou a ficar às custas do governo. Imagina você pagar 75% do que você ganha com o seu trabalho para o governo…
Resultado? Nenhuma pessoa que construiu seu patrimônio trabalhando é otário, certamente. Então, imediatamente, eles se mudam de país, simples assim. O mais interessante é que não faltam países com grandes incentivos fiscais para atrair os ricaços para o seu território, onde pagarão impostos sobre consumo, sobre a compra de imóveis e, depois da carência, seus impostos de renda menores que em seu ex-país de residência. A França está em enormes apuros como sempre acontece nos países com uma gestão nas mãos dos gênios políticos de boina vermelha. Aliás, na América Latina, é o que mais tem e não é por acaso que eles estão em apuros, como “nuestros hermanos de Argentina y de Venezuela.”
Por que você acha que a maioria dos que ganham na loteria ficam pobres novamente? Porque não dominam o que ganharam e logo metem os pés pelas mãos por serem despreparados para lidar com aquele recurso. Quem não foi capaz de produzir riqueza também não será capaz de administrá-la.
Prosperidade não é obra do acaso. Prosperidade se aprende. Infelizmente, não se aprende na escola… É preciso ensinar ao jovem a ser próspero e não ser simplório em catequizá-los que a culpa do pobre ser pobre é porque o rico é rico. Com essa mentalidade limitada, que tipo de adulto essa criança vai se tornar?
Um bom começo é trocar a inveja pela admiração; a reclamação pela gratidão e os discursos políticos dos descontentes por uma mentalidade empreendedora que se considera um protagonista e não uma vítima do sistema.
Já morei no Brasil, Venezuela, EUA, Austrália, Espanha, Inglaterra e Portugal. Em países desenvolvidos, essa é a mentalidade praticada e, por isso, a qualidade de vida é muito superior, o que explica o fato desses países ainda não terem sido contaminados pela bactéria comunista pregada na Rússia, Cuba, Coréia do Norte, dentre outros paraísos onde a liberdade passa bem longe e onde esse sistema foi implantado na força, às custas da morte de muitos inocentes ou dos que simplesmente se opuseram ao regime.
A propósito, já ensinei muito pobre a melhorar de vida. Nem todos se tornaram milionários, apenas alguns, mas muitos evoluíram e puderam proporcionar uma vida melhor para sua família. Ninguém me contou. Vi com os meus próprios olhos, a começar de minha própria vida.
Para finalizar, eu não quero saber em quem você vai votar para presidente e tampouco vou interferir nisso aqui na página. O que prego aqui há 3 anos tem o único objetivo de colaborar com sua carreira e o meu foco sempre foi filosófico, buscando colaborar com sua forma de pensar, que influencia seu comportamento e que, por consequência, influencia nos seus resultados.
Se você entender apenas isso, naturalmente vai querer se afastar dos discursos raivosos dos que fomentam as lutas de classes. Para um GV, seja rico ou seja pobre, todos são iguais e não tem seu valor medido pela sua conta bancária.