Respostas a todas às suas dúvida sobre o GV

Quase todos os dias recebo muitas perguntas sobre o GV. Organizei as principais delas de forma bem objetiva. Seu feedback será mais do que bem vindo. Confira:

1. O que é o GV?

É o braço social de meus negócios, que investe em projetos selecionados a dedo. A iniciativa de sua fundação é do empresário Flávio Augusto (eu) que fundou a entidade em 2010. Em 2011, por considerar o conhecimento um dos maiores patrimônios, decidi compartilhá-lo através das redes sociais. A iniciativa teve uma enorme repercussão, espalhando-se por todo o Brasil e em mais de 20 países.

2. Quem cria o conteúdo do GV?

100% dos textos e respostas dos comentários são escritos pessoalmente por mim (Flávio). Não há nenhum outro administrador de conteúdo da página. As imagens, edições de vídeos e animações são feitas pela minha equipe de criativos e profissionais que trabalham comigo no GV e em outros projetos empresariais de que participo. Ao todo, mais de 20 pessoas estão diretamente envolvidas no GV. No entanto, quando se trata de conteúdo, 100% é escrito por mim, pessoalmente. 99% dos textos são escritos imediatamente no momento em que são postados.

3. Quanto tempo você gasta por dia no GV?

Iniciei investindo 1 hora por dia no GV com o compromisso de permanecer produzindo conteúdo apenas por um ano. Depois deste ano, em 2012, ampliei o prazo para mais um ano. Em 2013, já investindo 1 hora e meia nos conteúdos e na interação com os seguidores da página, abracei o GV como um projeto permanente. Em 2014, fizemos o nosso primeiro evento presencial em SP, o GVTOP, que reuniu 1.500 GVs de todo o Brasil e mais de 100 voluntários para a realização de um evento de alto padrão. Até hoje, foram mais de 1.900 horas de trabalho voluntário para o GV desde sua fundação.

4. O que você quer alcançar com tudo isso?

Em 2011, quando iniciei este projeto nas redes sociais, era presidente de um grande grupo de educação no Brasil, com mais de 9.000 funcionários. Como fundador deste grupo, já sabia o que era a realização financeira desde quando tinha 23 anos de idade e, com 39 anos, senti vontade de compartilhar um pouco do conhecimento que me fez sair da periferia do Rio de Janeiro, frequentador de trens lotados durante 4 horas e meia todo os dias, até me tornar um dos empreendedores mais bem sucedidos do país. Apesar do crescimento muito rápido, sempre me preocupei em manter minha essência. Compartilhar o que aprendi diretamente com jovens que sonham em encontrar seu espaço me faz muito bem e me mantém conectado com essa essência. Agora, ver que muitos já declaram terem sido ajudados com o conteúdo me deixa muito feliz e com a sensação que as horas que dedico aqui todos os anos valeram muito a pena.

5. Qual é a relação financeira que você mantém com o GV?

A relação de doador, tanto de tempo como de dinheiro. Além das 1.900 horas de trabalho voluntário desde sua fundação, algumas centenas de milhares de reais também foram doados para poder produzir vídeos, viagens, reuniões, profissionais contratados, dentre outros investimentos para manter esse projeto de pé. Hoje, com alguns eventos, livro lançado e empresas que patrocinaram o GV, o projeto se tornou autossustentável. Como pensamos grande, sempre que temos uma nova ideia, precisamos aportar uma nova doação para podermos colocá-la em prática.

6. Vale a pena?

A cada depoimento, fico ainda mais convicto de que sim. Não creio que seja uma coincidência que no mesmo período, em meus negócios paralelos, tudo tem prosperado como nunca. Quando mais colaboro, mais cresço. Ainda assim, a sensação de satisfação pela contribuição dinheiro algum seria capaz de pagar.

7. O Livro GV está em primeiro lugar em vendas no Brasil. O que você acha disso?

Acho fantástico! Mais pessoas têm tido acesso aos conhecimentos compartilhados aqui na página. Isso está ampliando nossas fronteiras. Além disso, como doei 100% de meus direitos autorais para o GV, vamos fazer a diferença reformando escolas no Nordeste em estado precário, abandonadas pelo poder público. É a força da iniciativa, longe das barganhas políticas, provando que quando queremos não somos reféns de ninguém.

8. Vai se envolver com política?

Uma vez disse que se um dia dissesse que me envolveria com política, era para chamar uma ambulância porque o problema seria sério. Eu não gosto do jogo político e nem do ambiente dissimulado dos apoios convenientes e manobras de panelas, partidos e interesses representados por aquelas pessoas. Sou muito pragmático e direto. Talvez não tivesse paciência e nem estômago para lidar com esse jogo.

9. Por que você não mora no Brasil?

Moro fora do Brasil há 5 anos. Antes disso, também tinha morado na Venezuela, quando ela ainda era um lugar fantástico e Hugo Chaves estava preso por uma tentativa de golpe. Depois disso, morei na Austrália em 2005/06. Voltei ao Brasil e, em 2009, fui para os EUA, onde morei por 3 anos. Depois morei em Barcelona, Londres e hoje moro em Portugal.

Em primeiro lugar, eu amo viajar e iniciar uma nova vida em outro local com outra cultura e idioma. É uma experiência muito enriquecedora e uma aventura em cada experiência. Luciana, com quem sou casado há 22 anos, e meus três filhos também gostam dessa experiência. Em casa, as crianças, além do português, falam inglês como nativos e compreendem espanhol. Eu falo inglês e espanhol, assim como a Luciana, que também fala francês.

No entanto, se você tem sucesso e prospera para valer no Brasil, você terá somente duas opções que representam um menor risco para sua família:

1. Morar fora para a segurança de sua família. Afinal, sequestros não são noticiados, mas são muito comuns no Brasil, que ostenta mais de 60 mil assassinatos por ano, mais do que em qualquer outro país, mesmo os que estão em guerra.
2. Morar no Brasil e ter uma equipe de dois seguranças por integrante da família. Uma família de cinco pessoas, como a minha, precisaria de uma equipe de 30 seguranças, divididos em três turnos. Além disso, carros blindados, câmeras, seguros antissequestros e outras parafernálias para compra uma pequena sensação de segurança para a sua família (assim vivem alguns dos empresários mais conhecidos no Brasil).

Como não admitiria viver sem liberdade e prisioneiro de meu próprio sucesso financeiro e seguido por 30 seguranças que sequer os conheceria, optei por morar fora do Brasil, assumindo que infelizmente o país no qual paguei milhões em impostos não é capaz de garantir minha segurança.

10. Por que você investiu num time nos EUA e não no Brasil?

Vamos entender o que significa a palavra investir. Eu comprei um time nos EUA – o Orlando City – ou seja, sou o dono do time e cada profissional, inclusive os jogadores são meus funcionários. No Brasil, não funciona assim. Os clubes são agremiações que funcionam na base da política e uma gestão sem transparência. Não tenho interesse em me envolver nisso. Comprei um clube nos EUA porque quando morava lá percebi que seria uma excelente oportunidade de investimento. Contratamos o Kaká, estamos construindo um estádio e fazemos parte da elite do futebol da América do Norte, a MLS – Major League Soccer – a liga que mais cresce no mundo. Depois da Copa, o mundo entendeu que os EUA são a próxima fronteira do futebol mundial e com isso o investimento feito foi super valorizado.

11. Quais investimentos você tem no Brasil?

Além da rede de escolas de inglês que fundei e vendi (até hoje, mantém cerca de 10 mil funcionários), tenho um fundo que investe em empresas no Brasil, além de ter fundado algumas startups. Fora isso, o próprio GV é um projeto em que invisto tempo e recursos para produzir conteúdos majoritariamente para o público brasileiro, que representa 95% de uma audiência de mais de 10 milhões de pessoas por semana.

12. O meuSucesso.com com é uma dessas startups?

Sim. Esta é uma startup que lancei há cinco meses para capacitar os que desejam aprender sobre negócios. É uma escola online de insights em negócios. Os seus professores são empreendedores de sucesso sobre os quais estudamos minuciosamente e os alunos aprendem com os seus sucessos e fracassos. Tudo acontece online e os alunos têm um reforço de eventos presenciais, além de uma rede social para promover o networking entre os assinantes. Nesse período, mais de 30 mil alunos passaram por nossas salas de aula e a iniciativa levou apenas 38 dias para faturar o seu primeiro milhão.

13. Quais são os planos do GV para o futuro?

Não tem limites. Sonhar e colocar os sonhos em prática é o que aprendi nas últimas duas décadas. É isso que estou pondo em prática no GV. É isso que estou ensinando por aqui.

Flávio Augusto da Silva é empresário, fundador da rede de escolas de inglês WiseUp, que teve sua primeira unidade fundada em 1995, com 20 mil reais de seu cheque especial. Em fevereiro de 2013, suas escolas foram vendidas por quase 1 bilhão de reais para um grande grupo brasileiro. Em seguida, Flávio comprou o Orlando City, time de futebol profissional nos EUA e o levou para a MLS, a primeira divisão do futebol profissional dos EUA e Canadá. Em 2014, fundou o T-BDH CAPITAL, fundo que investe em empresas brasileiras. Neste mesmo ano, foi eleito o empreendedor do ano pelo Lide e o Carioca do ano pela revista Veja Rio. Além disso, em pesquisa realizada pela Cia de Talentos com mas de 50 mil jovens brasileiros, Flávio foi eleito o quarto líder brasileiro mais admirado e o 8º líder internacional mais admirado.