Na semana passada, fez 25 anos que eu peguei uma gravata emprestada de meu pai e saí cedinho de casa, às 6h da manhã, ainda escuro, e peguei o ônibus 396 (Jabour/Largo da Carioca) para chegar às 8h no Centro do Rio de Janeiro e participar de minha primeira e única entrevista de emprego.
Lá, em todo o processo seletivo, que durou uma semana, ouvi falar pela primeira vez que eu poderia chegar mais longe, que precisaria cumprir metas para isso e que elas dependeriam apenas de meu árduo trabalho. Um monte de gente achava aquilo tudo uma baboseira e aquela “oportunidade” uma canoa furada.
Eu, diferente deles, talvez pela minha providencial ingenuidade, estava achando tudo muito interessante. Aquela porta me levou a outras portas, que me levaram a outras perspectivas, que me trouxeram até os dias de hoje.
Não ficaria completo lembrar desses dias sem agradecer a Manoel Gonzalez e a Mário Magalhães. Manoel foi meu primeiro professor, o que me ensinou a dar os primeiros passos e conviveu com minha fase mais rudimentar. O segundo foi o meu coach, que me ensinou a liderar numa outra fase de minha rápida e intensa trajetória de quatro anos naquela empresa, que representou para mim uma importante escola de vendas.
Quero encerrar essa lembrança aproveitando para lhe encorajar a lutar pelos seus projetos. Sei que não é fácil encontrar palavras de incentivo num mundo repleto de pessoas decepcionadas e amarguradas, que não perdem a oportunidade de vomitar suas frustrações ao verem alguém com os olhos brilhando e motivado com um projeto. Isso só vai tornar sua conquista um mérito ainda maior no dia em que esses mesmos críticos presenciarem sua vitória.
Desejo a você muita força e inspiração para vencer seus desafios e realizar seus projetos.