“Não posso aceitar, como intelectual de prestígio que sou, que um ignorante, um parvo, um inculto empresário ganhe 10 ou 100 vezes mais do que eu simplesmente por estar vendendo qualquer coisa absurda, como carne bovina, sapatos ou barbeadores em um mercado voltado para satisfazer os desejos artificiais das massas incultas. Essa é uma sociedade injusta. Levando em conta tudo o que faço como intelectual, sobretudo levando em conta toda a miséria moral que me rodeia, meu trabalho e meu esforço não são devidamente reconhecidos e remunerados. A nós intelectuais não é pago o que valemos, ao passo que qualquer ignóbil que se dedica a produzir algo demandado pelas massas incultas ganha 100 ou 200 vezes mais do que eu”.
POR QUE MUITOS INTELECTUAIS ODEIAM O CAPITALISMO?
Ressentimento, desconhecimento e soberba. Simples assim.
Texto adaptado de Jesús Huerta de Soto.
Para resumir:
Não há nada tão DEMOCRÁTICO quanto o empreendedorismo proporcionado pelo livre mercado, ingrediente básico do capitalismo que permite que alguém saia de uma periferia e cresça através de sua capacidade empreendedora.
E não há nada tão ELITISTA quanto a inveja e ressentimento desses que criticam o capitalismo.