Quando eu tinha 19 anos de idade, morava na periferia do Rio de Janeiro e gastava 4 horas por dia num transporte público lotado, fiz a maior descoberta de minha vida:
Aprendi que não dependia de um salário, não dependia do governo, não dependia de sindicato, não dependia da economia (na época o Brasil tinha 86% de inflação ao mês), não dependia de nada a não ser de mim mesmo. Bastava trabalhar e vender meu produto. Para isso, precisava surfar a sua estatística de conversão. Ou seja, no caso de meu produto, para cada 30 contatos telefônico com clientes, 5 visitas eram marcadas e 2 vendas concretizadas. Em outras palavras, diariamente, eram 28 “NÃOs” para 2 “SIMs”.
O desafio era conseguir administrar a ansiedade e a frustração durante os 28 nãos ATÉ alcançar os 2 sims. Nessa época, também descobri o poder da palavra “ATÉ”. Cada “NÃO” a mais significava um “NÃO” a menos em direção ao “SIM”. Portanto, precisava manter-me de pé ATÉ que o sim chegasse. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento de minhas habilidades com aquele produto, minha estatística de conversão se tornava mais favorável.
Uma descoberta simples, mas que decretava a minha independência. A partir daquele momento, eu me tornei dono de meu próprio destino, pois bastava surfar a minha estatística de conversão e cultivar minha resiliência para passar pelos “NÃOs” ATÉ alcançar os “SIMs”. Nunca mais dependi de mais nada a não ser de mim mesmo.
Até hoje, em todos os meus negócios, dos mais simples aos mais sofisticados, sei exatamente qual é a minha estatística de conversão em cada produto, em cada modelo de negócios e em cada setor.
Qual é a sua estatística de conversão? Que sentimentos você precisa dominar para não sucumbir no meio do caminho ATÉ alcançar o SIM? Para que direção você está andando?
Bem, se você não tem essas respostas, é porque está precisando rever sua vida com urgência… Ou então, caiu no conto de que depende de sorte, de governo, de um emprego e até de um salário…