Quando falta vontade, qualquer dificuldade se torna um empecilho. Se a dificuldade impede é porque, na verdade, o que você chamava de vontade, de fato, não passava de um mero desejo.
Gosto desse jogo de palavras e, de maneira prática, solucionamos esse impasse com algumas hipóteses simples e práticas. Por exemplo:
Pense em algo que você gostaria de já ter realizado há pelo menos dois anos, mas por algumas dificuldades que você acredita que teve não tenha sido possível concretizar. Pensou?
Pense agora na pessoa que você mais ama, seja sua mãe ou pai, filho, avó, marido, mulher… Pensou? Deu vontade de dar um beijo nela?
Imagine que nesses dois últimos anos essa pessoa que você tanto ama esteve entre a vida e a morte porque ingeriu um veneno mortal, mas o único antídoto que poderia salvá-la seria você ter realizado esse tal projeto que até agora não tinha saído do papel.
A pergunta fatal que nos revela muitas coisas é:
Você teria realizado o projeto, salvando essa pessoa querida, ou continuaria se convencendo de que é muito difícil realizá-lo? Eu presumo que você já teria realizado e já estaria pensando no próximo.
O que teria mudado? Seu esforço, dedicação, determinação para encontrar as soluções, saindo da passividade e da zona de conforto, certamente. Em outras palavras, você daria seu jeito e teria outras prioridades. Poderia, em último caso, até fracassar, mas lutaria até o último segundo, com certeza!
Nós não conhecemos com profundidade nosso verdadeiro potencial, mas o limitamos porque vivemos numa sociedade medíocre que nivela por baixo. O exemplo hipotético apenas nos faz refletir sobre nós mesmos e sobre o quanto nos contaminamos com referências baixas que nos foram apresentadas…
Não confunda vontade com o mero desejo. O mundo está cheio de gente desejando e com poucos com uma ardente vontade de mudar de vida.
Como já dizia o poeta revolucionário: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…” Qualquer coisa diferente do que diz essa famosa canção é vitimismo ou papo para boi dormir.
Como será seu 2016?