Já comecei a escrever sobre a tragédia que aconteceu no estado de Minas Gerais algumas vezes. Em todas elas, não fiquei satisfeito com o texto, porque cheguei à conclusão de que o problema é extremamente complexo do ponto de vista humanitário, ecológico, jurídico e político. Chego então à conclusão de que preciso estudar mais sobre o assunto para conseguir dizer alguma coisa com a devida profundidade que o tema merece.
Por hora, vou me limitar a lamentar pela perda de vidas humanas, pela dor e sofrimento das famílias envolvidas, pelo transtorno de centenas de milhares de pessoas que estão e ficarão sem água potável por muito tempo, pela abordagem rasa de lideranças políticas sobre o assunto e pelo risco iminente que representam as outras barragens existentes na região.
Até para ajudar, a logística é complicada. E a confiabilidade duvidosa de instituições que conheço até o momento dificulta o envio de doações para tentar, de alguma forma, aliviar o sofrimento de milhares de famílias.
Vou estudar. Vou pesquisar.
Uma coisa é certa: as proporções dessa catástrofe são inimagináveis e ainda podem nos surpreender em seus desdobramentos.