Cada vez que eu converso com empreendedores de sucesso tenho mais convicção de que esses não são os mais preparados tecnicamente, os que fizeram mais pesquisas de mercado ou os que dominam todas as etapas do processos de sua própria empresa. O que vejo em comum em todos é:
– São corajosos.
– São extremamente disciplinados no dia a dia.
– Têm foco em resultados.
– Vendem, vendem e vendem.
– São obsessivos nos diferenciais de seus produtos ou serviços.
– Não se guiam por críticas. Ao contrário, motivam-se com elas.
– São idealistas.
– São líderes que envolvem as pessoas em seus projetos.
Nos últimos anos, conversei com empreendedores de sucesso que tinham apenas a quarta série do ensino fundamental e muitos que abandonaram a faculdade. Há também uma unanimidade: dos que começaram do zero, percebi em todos uma forte determinação para vencerem as adversidades. Uma determinação muito acima da média. Todos eles, sem exceção, acreditam ser protagonistas de suas vidas e não vítimas das circunstâncias.
O mais interessante disso tudo é que o padrão de pensamento e de comportamento desses empreendedores de sucesso é diametralmente oposto ao que se tem disseminado em nossa sociedade, onde o vitimismo e o coitadismo ganhou holofotes.
Não é por acaso que apenas uma minoria chega no topo enquanto a maioria, que tem outra filosofia de vida, fica de fora e não tem acesso à realização de seus projetos, embora, muitas vezes, colecionem muitos diplomas.
Eu escrevo sobre isso há quase quatro anos. Porém, o mais impressionante é como, a cada ano que passa, esse discurso tem se tornado menos politicamente correto. Isso é sinal de que a mediocridade está crescendo a cada ano a olhos vistos e que o senso comum tem dominado a mente dos jovens brasileiros.
Isso só valoriza ainda mais as conquistas dos que se atrevem a nadar contra a correnteza, a não seguir o fluxo e a abandonar a boiada que marcha em direção ao matadouro da mediocridade.
Ser GV é isso. Não é para qualquer um.