Ele não podia mudar seu passado, mas estava decidido a mudar seu futuro. Ainda bem que não caiu no golpe do coitadismo que certamente sabotaria todas as suas iniciativas. Ainda bem que ele correu todos os riscos em vez de priorizar sua estabilidade. Ainda bem que ele não acreditou que, pelo fato de não ter tido acesso a educação formal – responsável pela linha de montagem que forma a mão de obra das empresas –, isso não o impediria de construir algo grandioso em seu próprio negócio. Estou falando de um brasileiro chamado Eloi de Oliveira, fundador da Flytour, empresa de turismo que hoje fatura R$ 4 bilhões por ano.
Ele pensou fora da caixa, não seguiu a boiada, não se intimidou com o desprezo da sociedade quando ainda não tinha mostrado seus resultados. Nessa época, ele era visto como mais um desqualificado. No entanto, acreditou e lutou por seus projetos, trabalhou muito e hoje recebe tapinhas nas costas da mesma sociedade que o desprezava.
Está cheio de brasileiros como esse por aí, mas que infelizmente acreditaram que são vítimas da sociedade, coitados, supostamente, dentro de uma condição irreversível e que, por isso, não sairão do lugar. Infelizmente…
Conheça a história de Eloi.
Eu sou o primeiro a dizer que a sociedade é hipócrita e nojenta. Mas sou o primeiro a rejeitar veementemente o coitadismo que invadiu o país.
O GV está aqui pra ajudar a resgatarmos o protagonismo de nossos jovens a fim de mostrar-lhes que eles também podem. Não é fácil, mas é possível. É duro, mas vale a pena.