Imagine dois cenários hipotéticos e radicais:
1. Acabar com todas as empresas privadas no prazo de 1 ano. Nesta hipótese, o que aconteceria?
Caos absoluto, pois o governo jamais seria capaz de substituir as atividades industriais, os mais diversos serviços e o comércio em todo território nacional. O desemprego seria brutal, o desabastecimento seria generalizado e o país entraria em colapso rapidamente.
2. Acabar com todas as empresas públicas em 1 ano. Nesta hipótese, o que aconteceria?
Prosperidade absoluta, pois, neste período de 1 ano, seria possível fazer a concessão de todos os serviços públicos para empresas privadas que exerceriam, sem monopólio ou privilégios, os serviços com muito mais qualidade para a população, de forma mais barata, com muito mais eficiência e com muito menos custos e pessoal. Com as concessões, o governo ainda embolsaria uma enorme bolada e ficaria muito mais leve para fazer o que deveria ser sua prioridade: governar.
Conclusão
É óbvio que os exemplos são radicais e não estou sugerindo a implantação de nenhuma das duas hipóteses. Mas podemos concluir que:
Um estado enorme, caro e cheio de burocratas favorece a politicagem, as trocas de favores e a corrupção. Além do mais, para alimentá-lo, só tem um jeito: mais e mais impostos.
Um estado leve, líquido e com mais dinheiro em caixa favorece o governo que, em vez de troca de favores, pode trabalhar de maneira profissional em favor da população.
Não sei se algum dia vou ver isso acontecer no Brasil. Mas, enquanto isso, continue observando como as coisas acontecem no cenário político do país. Você sente vergonha ou orgulho? Não precisa responder…