Talvez você esteja mais interessado no desfile das escolas de samba, mas – sabendo que tudo isso terá um grande impacto em seu futuro – sugiro que você invista três minutos par ler este texto.
Na semana passada, o governo comunista da Ucrânia foi rejeitado por seu povo que foi para as ruas e depôs seu ditador, Viktor Yanukovich, que em seguida fugiu para a Rússia, com quem planejava um forte alinhamento ideológico. Essa rejeição tem uma explicação: depois de décadas sob o domínio da União Soviética, a população ucraniana, com a possibilidade de reviver esse pesadelo autoritário, entrou em desespero e foi para as ruas disposta a tudo e decidida a lutar por sua liberdade.
Numa resposta imediata, as tropas da Rússia invadiram a região autônoma da Crimeia, que faz parte da Ucrânia, numa clara declaração de guerra, provocando a reação imediata do Ocidente. Enquanto isso, a população da Ucrânia se prepara para uma luta sangrenta por sua liberdade, caso haja uma invasão russa, ainda que tenha poucas chances contra a poderosa potência militar.
Do outro lado do mundo, a onda de protestos da população da Venezuela ameaça a continuidade da ditadura socialista de Nicolas Maduro. As razões dos protestos na Venezuela são simples: depois de mais de uma década de promessas socialistas utópicas, a máquina estatal, como sempre acontece, não foi capaz de manter a economia. A inflação explodiu, o valor da moeda derreteu, as mentes mais preparadas são perseguidas e saem do país, falta comida por todas as partes e a violência urbana faz com que a população tenha medo de sair nas ruas.
As promessas desses sonhos comunistas se transformam num grande pesadelo. Consequência: o povo vai para as ruas como quem foi vítima de propaganda enganosa. A essa altura, não adianta mais manipular os meios de comunicação, pois o despertar da consciência é maior do que as barreiras e controles dos meios de comunicação.
Diante da ameaça de mais esse revés, a Rússia iniciou uma negociação para instalar bases militares na Venezuela, bem como em sua vizinha e aliada, Cuba, que também recebeu nesta semana um navio de guerra russo. Adivinhe onde? Isso mesmo, justamente no Porto Mariel, recém construído pelo governo brasileiro com o dinheiro de nossos impostos.
O comunismo que implodiu nas últimas décadas tenta novamente respirar e voltar para a agenda mundial. O método é sempre o mesmo: a catequese dos mais jovens facilmente iludidos por promessas utópicas, ditaduras cruéis com o uso da força militar e a alienação de sua população através do controle das comunicações. Os camaradas negam que seja desse jeito, mas é exatamente o que sempre vimos na Rússia, Cuba, China, Venezuela e Coréia do Norte. Não há como negar, mas quem defende esse tipo de regime pensa assim: “Os fins justificam os meios…”
Não é de hoje que sabemos que Lula, Dilma e o PT, dentre outros partidos brasileiros de esquerda, estão comprometidos com esse projeto para o Brasil e América Latina através do Foro de São Paulo, fundado por Lula e o ditador Fidel Castro. No entanto, a ignorância política e a fraca educação em geral dos brasileiros é o que embala esse projeto, fortalecido por estratégias de manipulação de massas com o objetivo de implantar uma URSLA – União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas, um novo Estado comunista, acima da soberania nacional brasileira.
Não é por acaso que a Venezuela também injeta bilhões na Ilha miserável dos irmãos Castro, para manter de pé esse regime, até porque a ilha da utopia tem uma localização estratégica, a poucos quilômetros da costa americana. A Rússia, por sua vez, aproxima-se com o poder militar a fim de tentar garantir, através da força, as ditaduras comunistas. Enquanto isso, o Ocidente continua observando com preocupação esse movimento. Não há registros desse nível de tensão que ameaça a paz mundial desde a guerra fria.
EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Canadá, dentre outras potências democráticas mundiais, vão se reunir nesta semana para discutirem sua postura em relação a essas ameaças. Enquanto isso, o Brasil, local onde os russos também desejariam implantar uma base militar, mostra sua cara e seu posicionamento ideológico. Não vai dar mais para ficar em cima do muro. No século passado, foram justamente essas ameaças vermelhas que deflagraram uma intervenção militar no Brasil.
Próximo das eleições presidenciais, temos no Brasil uma enorme massa com milhões de pessoas que não têm a menor ideia de que tudo isso esteja acontecendo no mundo e as possíveis consequências drásticas para o Brasil por conta de seu alinhamento com essas ditaduras mundo afora. Eles estão apenas preocupados com um possível fim do bolsa-família e por isso vão votar pensando no estômago e na manutenção do atual governo. A estratégia do PT está dando certo. Enquanto isso, o Brasil, infelizmente, está dando errado.
Você têm noção da gravidade disso tudo?
Se nada for feito para mudar o caminho em que estamos, nossos netos serão os próximos a morrerem nas ruas, assim como os venezuelanos e ucranianos, tentando reconquistar a liberdade que hoje permitimos que nos seja tirada gradativamente, e bem debaixo de nosso nariz.
Fonte de pesquisa: Reuters